Ele (Citrus limonia Osbeck) não é exatamente um limão como o siciliano, mas sim uma lima ácida como o Galego e o Taiti. Originário da Índia, provavelmente é um híbrido de limão verdadeiro com tangerina, mas, botanicamente, está agrupado entre as limas ácidas e seu interesse maior é como porta-enxerto para outros cítricos, já que é resistente a uma série de doenças comuns no gênero.
Por isto também é conhecido no reino dos produtores de cítricos como limão-cavalo. Sendo que para nós, que queremos usá-lo na cozinha, pouco importa saber se é um limão doce, uma lima ou uma tangerina ácida. O que importa é saber que pode ser usado como limão em todos os preparos clássicos como limonadas, sorvetes, mousses, cremes, recheios, vinagretes (limonetes) e tantos outros.
Com a vantagem de ser mais rico em betacarotenos (um precursor da vitamina A), mais adocicado quando maduro (mais rico em frutose que os demais limões), suculento mesmo quando verde e menos perecível que os outros limões – os limões da foto estavam guardados na geladeira, dentro de sacos plásticos, havia 60 dias! Mercado: uma pena que não seja vendido facilmente nas cidades grandes.
Está certo que nas pequenas cidades rurais o tal limão não tenha valor no mercado pois qualquer pessoa pode consegui-lo facilmente nos quintais ou nas redondezas: de graça,oferecido. Mas toda esta produção que se perde por aí, ou é abocanhada pelo gado, poderia ser aproveitada nas cidades grandes ou pela indústria para a produção de sucos, junto com tangerina. Por exemplo, para a limonada da merenda escolar em vez de sucos artificiais...
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